domingo, 30 de novembro de 2014

Melhor do que esperar é sermos esperados....



MELHOR DO QUE A ESPERANÇA É SER ESPERADO
                                               Frei Bento Domingues, O. P.

1. Hoje é o primeiro Domingo do Advento. Mudou o cenário exterior das celebrações litúrgicas, quanto a paramentos, velas, textos e músicas. Estas modificações de ornamento só merecem atenção se exprimirem a urgência de um novo impulso na alma profunda da Igreja, isto é, dos cristãos, assim como nas reformas das instituições mais resistentes à mudança.
Tornou-se convencional dizer que o Advento convida à vigilância e à meditação, para entrar no misterioso sentido do tempo. Não apenas o que é medido pelo relógio e desfolhado nos calendários, no fluxo cósmico das estações, no ritmo biológico que vai dizendo o nosso desgaste inexorável. No entanto, como diz S. Paulo, não nos deixemos abater. Pelo contrário, embora o nosso aspecto exterior vá caminhando para a sua ruína, a nossa vida interior renova-se dia a dia (…) pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno (2 Co 4, 16-18).
A pergunta mais importante desta quadra litúrgica não é sobre as nossas experiências de outono da vida, mais chuvoso ou mais ameno. Poderia talvez ser formulada assim: qual é a graça regeneradora, para não aceitarmos - usando as palavras do Papa Francisco – que milhões de seres humanos, nossos irmãos, vegetem e morram com o estatuto de sobrantes e descartáveis?
       2. Para a inteligência bem informada de história e antropologia, de profunda compreensão teológica e espiritual dos paradoxos da celebração do ano litúrgico – com analogias noutras culturas e religiões, de quem vai recebendo e rejeitando certas influências, - recomendo uma obra notável, de dimensões razoáveis, bebida nas melhores fontes e inspirada nos mestres mais inovadores, traduzida do espanhol e, inserida na colecção coimbrã “Para Viver”[1].
 Este livro, de José Manuel Bernal, não tem nada a ver com a abundante literatura de lugares comuns do ritualismo e do espiritualismo moralista ou das folhinhas e receitas do agrado da ignorância homilética. Pretende contribuir para que os pastores consigam organizar celebrações de qualidade onde seja possível uma profunda experiência do mistério transformante. Espero regressar a esta obra, sobretudo ao capítulo fundamental sobre os rituais sagrados da “regeneração do tempo”.
Falar do Advento é pensar no Natal. A. Cunha de Oliveira[2], sacerdote católico, dispensado do ministério, casado e notável exegeta da Bíblia, publicou uma obra minuciosa, erudita, volumosa, fundamentada e extremamente clara, cuja leitura é indispensável para quantos se interessam pela verdade, pelas lendas e mitos em torno do Natal. Não conheço nada de comparável, em português.    
O Natal significa que no cristianismo a salvação não se atinge pela fuga ou desprezo do mundo, embora seja essa uma das tentações que, periodicamente, o assaltam.
Foi inscrito, pela pena de S. Lucas, no devir da história universal, colocando a figura mítica de Adão como o primeiro antepassado de Jesus Cristo. No impressionante hino cósmico da Carta aos Colossenses, surge como princípio e sentido de todas as realidades, visíveis e invisíveis. No conhecido poema que abre o Evangelho de S. João, o Verbo eterno fez-se carne, fragilidade humana. Numa dramática poesia de S. Paulo (Fl 2, 6-11), Cristo é reconhecido como divino na suprema humilhação da cruz.
Como escreveu E. Schillebeeckx, O.P.[3], a história dos seres humanos é a narrativa de Deus. Fora do mundo não há salvação, neutralizando o nefasto e abusado aforismo: “fora da Igreja não há salvação”.
Recordo-me, como se fosse hoje, do espanto de muitos quando ele surgiu, no congresso internacional de teólogos dominicanos, em Valência (1966), a defender a obrigatória inclusão do mundo na lista dos clássicos “lugares teológicos”.
3. A virtude do Advento é a esperança. Não pode ser a esperança de que haverá Natal, mas que este produza o renascimento da Igreja e do Mundo. Precisamos de voltar sempre às narrativas de S. Mateus e de S. Lucas chamadas, impropriamente, Evangelhos da Infância. Para o seu estudo remeto para o citado livro de Cunha de Oliveira. Se forem entendidas como lições de pura história ou de biologia, como tantas vezes acontece, fazem-nos perder a esperança de acreditar na verdade mais profunda do Novo Testamento: Jesus Cristo era em tudo igual a nós, excepto no pecado.
Quem melhor escreveu acerca desta virtude do Advento foi o poeta- teólogo, Charles Péguy[4]: O que me espanta, diz Deus, é a esperança./ E disso não me canso./ Essa pequena esperança que parece não ser nada./ (…) Que veio ao mundo no dia de Natal do ano passado./ (…) Ama o que será./ No tempo e na eternidade.
A esperança merece todos os elogios. Sem ela é impossível viver. Mas melhor do que esperar é ter a certeza de que somos desejados e esperados. Afinal é este o evangelho dentro do Evangelho, a célebre parábola do filho pródigo (Lc 15, 11-31). Deus tem eternas saudades de nós.
30.11.2014


[1] José Manuel Bernal, O Ano Litúrgico, Gráfica de Coimbra, 2001
[2] Natal: Verdade, Lenda, Mito, Instituto Açoriano de Cultura, 2012
[3] L´histoire des hommes, récit de Dieu, Cerf, 1992
[4] Os portais do mistério da segunda virtude, Paulinas, 2013

sábado, 29 de novembro de 2014

Combonianos portugueses em África....


Boa noite caros amigos!

É por estes ideais que muitos de nós dedicaram a sua vida.
Esta nobre causa missionária e Comboniana é também um ideal que nos une ainda hoje, por termos tido o privilégio de ter frequentado (ainda que por breves anos) as instituições que nos prepararam para a vida e ajudaram e ajudaram a formar o nosso caráter, que foram os seminários das missões por onde passámos.
Se é verdade que a grande maioria não chegou até ao fim e poder trabalhar no terreno da missão com a sua presença física, nem por isso deixamos de simpatizar, apoiar e acarinhar esta tarefa que é de todos os que se preocupam com a dignidade de todo o ser humano na sua essência.
Sinto um orgulho enorme em afirmar-me Comboniano e ter partilhado essa experiência com homens dedicados como o padre Claudino Gomes que aparece neste vídeo, bem como o padre Dário Balula e o padre Alfonso Cigarini, com quem partilhei 2 anos da minha adolescência entre 1969 e 1971 no Seminário das Missões em Viseu. Acredito que todos partilhamos do mesmo sentimento, que é bom recordar.

Um abraço a todos, com enorme emoção!
Messias  Caseiro

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Visitando outros blogues...3


Viseu, foto de José Lázaro. Só consigo identificar o Joaquim Balula Chaves: 1º da fila do meio a contar da direita.
" Tirada" do blogue " ex combonianos portugueses"

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Visitando outros blogues 2....


Viseu, Abril de 1970. Turma de 69/70.
Foto de Agostinho Marques "tirada" do blog "Excombonianos portugueses"

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Visitando outros blogues...1



Seminário de Viseu, Novembro de 1972.
Foto enviada por Belarmino Guerra.


O próprio identificou os colegas de que se lembrou:
Joaquim de Almeida, o próprio Belarmino Guerra (de fato cinzento e gravata),
Lopes Ferreira, António Sá Marques, Couto, José do Vale, Duarte, Altino?, Licínio?

E ainda o Pe. Silvério Mata ("hoje na Maia, mas que não consigo identificar na foto"),
o Pe. Joaquim Pereira ("hoje nas Missões, penso eu").
O Padre responsável era o Pe. Hugo Lanfranchi
e o Prefeito, o José Rodrigues.

( Do Blog " Excombonianos")

Ouçamos o Papa Francisco....

A Igreja é fiel a Cristo quando é pobre e humilde


 “Quando a Igreja é humilde e pobre, então é fiel a Cristo”, afirmou o Papa Francisco durante a homilia da Missa desta segunda-feira, 24 de Novembro, celebrada na capela da Casa Santa Marta.

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 “Quando a Igreja é humilde, quando a Igreja é pobre, ou quando a Igreja confessa suas misérias, a Igreja é fiel e diz: ‘Eu estou nas trevas, mas a luz Dele chega até mim’, e isto faz muito bem. Rezemos a esta viúva que está no Céu para que nos ensine a sermos Igreja assim, jogando fora tudo o que temos: que nada fique para nós. Tudo para o Senhor e para o próximo. Que sejamos humildes, sem nos vangloriar de uma luz própria, procurando sempre a luz que vem do Senhor”.

( Boletim Informativo )

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Frei Bento Domingues - Que rei é este ?



QUE REI É ESTE?
                                             Frei Bento Domingues, O.P.

1. A celebração litúrgica de Cristo Rei foi instituída por Pio XI, em 1925, com as monarquias em crise e as repúblicas em conflito com a Igreja Católica. Tornou-se, depois, a coroa do ano litúrgico que recomeça com o Advento, ritmando o infindável acontecer da graça divina – simbolizado na Liturgia - que atinge todos os tempos e lugares, como fonte de libertação das nossas servidões mentais e afectivas, antigas ou novas, materiais, culturais ou religiosas. Sem um programa libertário, o ciclo litúrgico anual dará a ideia do eterno retorno do mesmo.
Quem, por outro lado, desejar conhecer a história do Santuário Nacional de Cristo Rei, elevado, em Almada, a 113 metros acima do Tejo, pode recorrer às informações do Google. Mas com ou sem esse facilitador, abandone os preconceitos e suba ao miradouro mais abrangente sobre a deslumbrante e inesgotável beleza de Lisboa. Regale os olhos e medite no que o tempo faz às cidades e à nossa vida, entre a ruina e o contínuo renascer. Com passaportes dourados ou não, não deixemos privatizar as cidades de milenares gerações de povos e culturas. Que as mil formas de criatividade as tornem cada vez mais acolhedoras.
A simbólica bíblica de “Cristo Rei” implica a luta contra miragens de grandeza efêmera das dominações imperiais e a redescoberta de uma cidadania de acolhimento e serviço de todos, a começar pelos mais pobres, os sobrantes e descartáveis, na linguagem do Papa Francisco.

2. A escolha dos textos da liturgia deste Domingo é particularmente sugestiva[i], ao centrar-se no final do cap. 25 do Evangelho de S. Mateus, composto por três parábolas, que podem ser lidas em separado. Eu prefiro juntá-las num quadro de oposições paradoxais.
A primeira, muito vizinha da fábula da cigarra e da formiga – a das virgens loucas e das prudentes – retrata um mundo no qual ninguém dá nada a ninguém e a ocasião perdida é irrecuperável. A solidariedade favorece a imprevidência.
A segunda, a parábola dos talentos, parece consagrar a roda da sorte e das desigualdades na distribuição das oportunidades sociais. Quem muito tem, e esperteza, terá cada vez mais; quem tem pouco e calcula com medo de perder, até o pouco que lhe saiu, na arbitrária roleta da sorte, lhe será tirado.  
Moral da história: este mundo é das grandes empresas e dos bons gestores. Com os pequenos não adianta perder tempo; falta-lhes habilidade para sair da cepa torta.
Estas duas parábolas deixam os actores sociais à sua inteira liberdade e premeiam os mais aptos, como manda a lei da selecção natural. Não se entende como é que S. Mateus as deixou entrar no seu Evangelho. Não rimam nada com a mensagem de Cristo. Ao reagir assim, esquecemos a terceira parábola. Parece uma carta fora do baralho e, no entanto, é a que leva a tribunal as duas anteriores. Nessas combate-se a imprevidência e o desaproveitamento dos recursos e das capacidades de os fazer render. Parecem mais perto do capitalismo selvagem do que do Estado Social. De facto, falam de outra coisa, daquilo que o Papa Francisco não se cansa de lembrar: os sobrantes, os descartáveis. Estes não serão seres humanos? Não serão nossos irmãos?
É precisamente destes que trata a terceira e a mais solene das parábolas: o Senhor da História universal chama a contas o mundo inteiro. O que divide ou separa as pessoas e as julga é a atitude concreta que tiveram ou têm em relação àqueles que nada podem fazer por si mesmos.
A radicalidade religiosa da parábola e o último teste do sentido da vida, presente no desenrolar do mundo, espanta tanto os que procedem bem como os que procedem mal. Na hora da sentença, o juíz desta parábola identifica-se com aqueles que foram socorridos ou esquecidos: tive fome e deste-me de comer (ou não), estive doente e foste visitar-me (ou não) …
Ninguém se apercebeu que, no dia-a-dia, no serviço que prestou ou não, estava a tocar no que há de mais Absoluto, estava a servir ou a trair o próprio Deus. A causa de Deus e a causa do ser humano é a mesma. O segundo mandamento não se distingue do primeiro, um nunca anda sem o outro, haja ou não consciência disso.
Que rei é este que esvazia a solenidade divina e exalta a condição humana?

3. Conhecidos jornalistas alemães[ii], do âmbito económico, não encontraram nenhuma alegria na Exortação Apostólica, Evangellii Gaudium, do Papa Francisco. Submeteram-na a fortes críticas e atribuem-lhe uma grande animosidade contra a economia de mercado e o capitalismo. Se Bergoglio quer diálogo é preciso contradizê-lo. O conjunto desses textos tenta arrasar as observações que o Papa faz sobre economia que mata e os remédios que aponta para combater a pobreza.
Pode ser que tenham razão, mas lembrei-me do Evangelho que inspira o novo Papa, mas que não beneficia muito os que o atacam: Ninguém pode servir a dois senhores. Com efeito, ou odiará um e amará outro ou se apegará a um e desprezará a outro. Não podeis servir a Deus e ao Dinheiro. Os fariseus, amigos do dinheiro, ouviam tudo isso e zombavam dele. (Lc 16, 13-14)

23.11.2014


[i] Ez 34, 11-17; Sal 22; 1Cor.15 20-27; Mt.25,31-46
[ii] Cf. Friedhelm Hengsbach, El Papa se equivoca- El Papa tiene razón, Selecciones de Teología, 212, 2014, pg 253-260

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Assembleia Geral da UASP 3



Decorreu no passado Sábado, dia 22 de Novembro, no Seminário Diocesano de Leiria, a Assembleia de Outono da UASP, que reconduziu os seus Órgãos Sociais com ligeiras alterações e aprovou as grandes opções para o novo mandato (2015 – 2017), bem como o programa e orçamento para 2015.

Para ver o artigo na integra clique AQUI


www.uasp.pt

sábado, 22 de novembro de 2014

Assembleia Geral da UASP em Leiria 2

Realizou-se hoje a Assembleia Geral da UASP para a eleição dos Corpos Sociais  para o novo triénio,para aprovação do Plano de actividades e Orçamento para o ano de 2015.
Foram reeleitos por unanimidade e aclamação os actuais Corpos Sociais da UASP.
Do Plano de Actividades destaco 2 acções:
1ª - O retiro que este ano se realizará no seminário das Missões em Viseu nos dias 20,21 e 22 de Fevereiro e será seu orientador o nosso colega P.e Francisco de Matos Dias (1957).
2ª - A organização de uma viagem " por mares dantes navegados" a programar para Janeiro de 2016 com base em inscrições a fechar em Junho de 2015 e que nos levará à Guiné.

Nestas , como em outras acções de que a seu tempo falaremos, será de esperar a participação de uma boa representação de Antigos Alunos Combonianos.

Brevemente voltarei a falar sobre estas e outras iniciativas.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Foi este o "cadinho" de Comboni...

Voluntários e missionários italianos na guerra do Uganda




"Nimetoka Itália!" (Eu venho de Itália), é o título de um livro sobre a epopeia de voluntários e missionários italianos na guerra do Uganda. O autor é Marco De Feo, dentista, que dedicou muito do seu tempo e da sua vida ao voluntariado. Aos dezanove anos já estava no Uganda.

Um livro comovente, que reúne as experiências de muitos italianos que, corajosamente, enfrentaram a guerra, defendendo escolas, hospitais, leprosários, orfanatos.

“Se olho para trás e recordo aquele período, não posso senão perguntar-me, como é que pudemos resistir... o nosso problema maior era de como proteger as pessoas”, diz o comboniano Mario Camporese, enfermeiro, que naqueles anos de guerra estava a trabalhar no hospital de Kalongo.

Fonte: Comboni.org

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Vivemos muito "enconchados"...

D. Franzelli pede coragem para amar e ir ao encontro do outro


Bispo da diocese ugandesa de Lira, D. Giuseppe Franzelli escreve aos amigos depois de umas férias na Itália, no mês passado, dizendo que ele teve a impressão de que viu “uma Igreja excessivamente preocupada e absorvida com os seus próprios problemas internos e recuada na defesa contra as ameaças externas”.



Padre Giuseppe, como assinou a carta, acrescenta ainda que “por muitas razões e de diferentes maneiras, estamos todos um pouco 'míopes’ e deficientes visuais, incapazes de ver as coisas e as pessoas à sua verdadeira luz ... No entanto, é só a luz da fé que nos permite de ter um olhar novo e de ir ao encontro do outro para descobrir ou redescobrir o seu verdadeiro rosto... Para vós, isso significa um novo olhar sobre a vossa família, a comunidade paroquial, os vizinhos, os colegas de trabalho, os imigrantes, tentando sempre de olhar mais além, à periferia e às margens da vossa esfera normal de atenção e interesse, indo ao encontro dos pobres, dos marginalizados... Certamente, que nunca faltarão os pobres... Peçamos juntos em oração: visão de fé e coragem para amar e ir ao encontro do outro. Não ocasionalmente, mas com um ‘plano’ e um estilo de vida. Perguntando-nos honestamente, hoje, como penso de viver e de anunciar, na Itália ou no Uganda, a missão pessoal que o Senhor me confiou?” D. Franzelli.

Fonte: Comboni.org

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Combonianos...sempre na luta...

Combonianos apoiam a luta pela terra dos quilombolas maranhenses

Mais um pequeno gesto de solidariedade dos combonianos a favor da população afrodescendente da região de Itapecuru Mirim, no estado brasileiro do Maranhão. Trinta e cinco comunidades quilombolas levantaram a sua voz de forma organizada e não violenta, mas firme, com a pujança dos tambores e a dignidade da sua cultura.


A rede “Justiça nos Trilhos”, da qual os missionários combonianos são membros fundadores, esteve ao lado das comunidades quilombolas e continuará a apoiar as suas legítimas reivindicações. Assim, no encontro das crenças, na noite de São Cosme e Damião, 27 de Setembro, reafirmaram-se a vida e a autoridade dos pobres que exigem justiça.

( Boletim Informativo )

Assembleia Geral da UASP - Leiria

Vai realizar-se no próximo sábado, dia 22, a Assembleia Geral da UASP no seminário diocesano de Leiria com início dos trabalhos às 10.00 horas.

Insto todos os que puderem a participar nos trabalhos.

www.uasp.pt

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Pe Dário B. Chaves



Só o Horácio é que estava informado...

Viseu, 13 de novembro, 2014

Caro amigo e amiga,

Quero informar-te que vou ficar em Portugal. Queria muito regressar para a Zâmbia para continuar o trabalho missionário entre aquelas pessoas amigas, lá onde passei tantos anos bonitos. Mas agora pedem-me para ficar a trabalhar em Portugal. Que fazer? Há que aceitar com muita confiança e fé em Deus, embora me custe bastante.
Vou continuar a trabalhar com entusiasmo missionário aqui em Portugal. Por enquanto, estou em Viseu a terminar o meu tempo sabático e ainda não sei ao certo em que comunidade comboniana irei ficar. Será onde Deus quiser. Conto sempre com a tua amizade e ajuda. Vamos continuar em contacto.  Com amizade.

      P. Dário Balula Chaves
         E-mail:   dario.balula@gmail.com
         Telemovel: 916837801